Pães e Poesias - Uma saída para sua grana, poeta!

Sim meus amigos, onde está a poesia no dia a dia? Como viver da poesia, como e o que fazer se você é um poeta e deseja sonhar esse sonho mas poder comprar carne, pão, manteiga, arroz e feijão com sua própria poesia?

Sim, são desafios que se impõem e que inegavelmente não são simples, não são fáceis, não são tão palpáveis para você que, como eu, quer trabalhar a letra, a palavra, a frase, a oração, os períodos, os verbos e os sujeitos em sua plenitude maior que é a poesia...

Mas não, não fique assim em desalento, em desespero, em desassossego. Há uma saída honrosa.

É claro que de fácil não há nada, que de simples não existe nada. Mas você pode tentar rumar para outras atividades e com isso atingir o seu nirvana pessoal com a poesia.



Você pode por exemplo trabalhar com vendas e, a partir disso, inserir a sua poesia. Por exemplo, que tal fazer uma poesia para a venda? Sim, exatamente como um repentista o faria em uma feira do sertão.

Você estrutura em sextilhas as estrofes de sua poesia e inclui aos poucos o seu produto. Vamos dizer que você deseje vender pães de porta em porta, certo?

Você pode começar com:

Cara amiga, caro amigo boa tarde
E se for tarde sem alarde me desculpe
Se é manhã não tenha medo nem alarde
Que os passarinhos já estão na alaúza
Estou aqui com um pãozinho que inda arde
De quentinho é com manteiga que se usa

E por aí vai, você com a sua poesia e o pãozinho entregue e vendido de porta em porta, lhe rendendo um dinheirinho.

Tem mais, você sobe, entrega o pão e um cordelzinho com sua poesia.

Com o tempo você tem uma freguesia de pães e... poesia (rs. até rimou!)

Se quiser consulte os astros AQUI e veja o que acha de se aprofundar em outras práticas de vendas como por exemplo Cestas de Café da Manhã. Acho que rendem até mais e você vai gostar da idéia.

Um abraço,
Shalimar

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