A magia da poesia
Poesia é muito mais do que simplesmente uma forma de arte onde se escolhem palavras a serem combinadas com palavras, rimas a serem ligas de versos que se alternam, poesia é muito mais do que grupos de estrofes com regras e organizações numeráveis em quantidades de versos ou sílabas.
Mas, é claro, poesia também é isso e se transformou no decorrer dos séculos, se mesclou com a música lá nos primórdios de nossa história, para ajudar com o seu ritmo a memória e a própria história.
Mas poesia é muito mais que isso, é muito mais do que simplesmente conjugar verbos adequadamente, muito mais do que eleger métricas e sílabas tônicas que fluam bem no decorrer da frase...
Poesia tem temas que extrapolam a nossa própria imaginação e por isso consegue suplantar o tempo pois, se ela decorre daquilo que vive o homem e também daquilo que ele sonha ou imagina sonhar, então ela lhe suplanta ainda que dele nasça e renasça cotidianamente.
E donde vem a poesia? Do coração? Da mente? Da memória? Da coincidência, do acaso, de qual escaninho ou órgão podemos retirar a matéria que constrói o prédio da poesia?
Se há na prosa a intenção de contar uma história, de enredar o leitor em uma trama – por vezes lógica, por vezes caótica ou mesmo ininteligível –, na poesia a meta é o outro em sua inteira e absoluta liberdade para arbitrar e decidir aonde vai lhe tocar o poema.
Pode haver história na poesia, pode haver conto na poesia, pode haver abstração na poesia, pode haver o nada, o desespero, a fé, a alegria, a dor.
As veias, o sangue, a morte e a vida; a poesia, cada poesia, pode ser uma metáfora da vida, ou, se quiser uma metonímia, a parte pelo todo da vida ou talvez o todo pela parte poética...
E o mais incrível é podermos constatar que ela, a poesia, é a matéria principal de todas as artes. Não há pintura sem poesia, não há teatro sem poesia, não há música sem poesia, não há cinema, não há gravura, não há chance fora da poesia até mesmo na vida.
Daí a certeza quase absoluta de quê vida sem poesia não existe, não é vida; daí a importância de vivermos a poesia.
Mas, é claro, poesia também é isso e se transformou no decorrer dos séculos, se mesclou com a música lá nos primórdios de nossa história, para ajudar com o seu ritmo a memória e a própria história.
Mas poesia é muito mais que isso, é muito mais do que simplesmente conjugar verbos adequadamente, muito mais do que eleger métricas e sílabas tônicas que fluam bem no decorrer da frase...
Poesia tem temas que extrapolam a nossa própria imaginação e por isso consegue suplantar o tempo pois, se ela decorre daquilo que vive o homem e também daquilo que ele sonha ou imagina sonhar, então ela lhe suplanta ainda que dele nasça e renasça cotidianamente.
E donde vem a poesia? Do coração? Da mente? Da memória? Da coincidência, do acaso, de qual escaninho ou órgão podemos retirar a matéria que constrói o prédio da poesia?
Se há na prosa a intenção de contar uma história, de enredar o leitor em uma trama – por vezes lógica, por vezes caótica ou mesmo ininteligível –, na poesia a meta é o outro em sua inteira e absoluta liberdade para arbitrar e decidir aonde vai lhe tocar o poema.
Pode haver história na poesia, pode haver conto na poesia, pode haver abstração na poesia, pode haver o nada, o desespero, a fé, a alegria, a dor.
As veias, o sangue, a morte e a vida; a poesia, cada poesia, pode ser uma metáfora da vida, ou, se quiser uma metonímia, a parte pelo todo da vida ou talvez o todo pela parte poética...
E o mais incrível é podermos constatar que ela, a poesia, é a matéria principal de todas as artes. Não há pintura sem poesia, não há teatro sem poesia, não há música sem poesia, não há cinema, não há gravura, não há chance fora da poesia até mesmo na vida.
Daí a certeza quase absoluta de quê vida sem poesia não existe, não é vida; daí a importância de vivermos a poesia.
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